29.5.14

Mugiwara Academy: Capitulo 55


55 – Explosão! Levaram o sensei!

O barulho do espirro de Ana ecoa pelo quarto. Já se passara um mês desde a ida à praia. Depois do pedido sem nexo de Bartolomeo as raparigas fizeram o que puderam para o fazer ir embora sem o ofender e, graças a muita sorte, no domingo choveu evitando o dia de natação.

Era sábado e as duas amigas haviam ficado na escola para organizar um evento que ocorreria nos próximos dias. Ana apanhara um pequeno resfriado e graças a isso Cátia pouco dormira. Resumindo, ambas pareciam zombies.
Passava já das nove da manhã quando as duas desceram até à cantina para tomar o pequeno almoço. Sanji deixara uma refeição especial preparada para elas.

Aos fins de semana era raro haver alunos nos corredores por isso podia-se dizer que a academia estava calma. Calma até demais. Aquela calma a nível desconfortável.

Vinham a conversar no caminho até à sala do evento quando a parede ao seu lado explode num enorme estrondo. Uma pedra gigante trespassa Cátia, que se não fosse feita de água teria morrido esmagada, e evita acertar em Ana que se transforma em gato a tempo de se esquivar de um novo pedregulho.

- Estás bem senpai? – Pergunta a pequena regressando à sua forma humana.

- Não achas que essa frase é minha?

- Mas que merda se passou? Nós podíamos ter morrido!

- Duvido que tenha sido algum professor.

- E cheira a gás.

Algo entre o entulho chama a atenção das raparigas. Parecia ser um bilhete. A aluna de culinária agarra no papel e começa a ler alto:

“Tenho o médico tanuki. Façam o que eu digo e sejam minhas cobaias. Shururururu. Venham até ao laboratório antiga, Vegalab, sozinhas daqui a três dias.”

- Senpai ele tem o Chopper-sensei. E agora?

- Não vamos poder esconder isso por três dias.

- Temos de ir salvá-lo!

- Não podemos ir lá sem saber o que vamos enfrentar.

- Já sei! Vou falar com o ferrinhos. Ele deve saber alguma coisa.

- Boa ideia. Eu vou ao hospital.

- Ao hospital?

- Lembras-te do Trafalgar-sensei? Ele parecia saber de algo.

- Oh! Tens razão.

O som de passos a aproximarem-se chama a atenção delas. Se alguém as visse ali seriam bombardeadas com perguntas e obrigadas a irem até à enfermaria onde a ausência de Chopper seria automaticamente notada.

Após combinarem um sítio onde se encontrariam as duas separam-se e vai cada uma para o seu lado.

Depressa os professores chegam ao local do ocorrido. Não foi preciso grande coisa para que se dessem conta da falta do médico. Afinal nestas situações ele costumava ser o primeiro a chegar aos locais dos acontecimentos.

No fim de confirmarem que não havia feridos, Franky e Usopp foram preparar o material para a limpeza do local enquanto os outros professores voltaram para as suas tarefas.

Quando estavam a abandonar o local, Brook repara num pedaço de papel caído no chão. Com a pressa Ana acabara por deixar cair o bilhete da ameaça.

O professor de música pega na folha e lê. A sua cara de pânico logo se faz notar. Alguém raptara o Chopper-san!

O seu pânico interior é interrompido por Zoro que vai ter com ele. Há minutos que o espadachim via o esqueleto abanar-se como se estivesse numa guerra de consciência.

- Zoro-san! – Brook salta para o professor de educação física a chorar. – Levaram o Chopper-san!

- O quê?

O papel, quase todo molhado das lágrimas, é dado a Zoro. O ar sério do homem, acompanhado de uma aura já conhecida, faz tremer Brook.

- Não contes isto a ninguém, ouviste?


O músico acena afirmativamente. Pela cara do companheiro não queria nem imaginar o que ele faria.

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