13.2.14

Mugiwara Academy: Capítulo 25 - Especial de S. Valentim


25 – S. Valentim infernal! Aniversário secreto! 

Já lá ia uma semana. Para alívio de Ana o seu pai não descobrira as feridas. Antes de irem para casa Nami aparecera e ensinara-lhes uns truques de maquilhagem para disfarçar os hematomas. Felizmente funcionara e correra tudo bem.

Agora estávamos de volta à sexta-feira. Mas não era uma sexta-feira qualquer, era 14 de Fevereiro.

As raparigas corriam histericamente de um lado para o outro atrás dos rapazes que gostavam e os professores estavam trancados na sua sala com montanhas de chocolates à porta. Até os rapazes deixavam chocolates para Nami e Robin.

Com toda a confusão as aulas haviam sido adiadas, por isso a maioria dos alunos estava em frente à janela da sala dos professores no pátio a exigir a presença dos seus ídolos.

Óbvio que Luffy andava alegremente pelos corredores sem se importar com nada. Afinal não ia perder a oportunidade de ficar com todos aqueles chocolates.

Quanto a Sanji fora amarrado a uma cadeira na sala por Nami, Usopp e Chopper. Não podiam correr o risco de ele andar por aí livremente a flertar com todas as alunas que se fossem declarar a ele.

Nos corredores Ana vinha a correr com os braços cheios de envelopes. Ao entrar no quarto não vê lá ninguém.

- Senpai?

Não obtém resposta. O telemóvel de Cátia estava em cima da cama por isso telefonar-lhe não valia de nada. Era sempre assim, quando chegava aquele dia a aluna de história perdia o juízo total.

- Onde é que ela se meteu? Logo agora que o Luffy se lembrou e até preparou uma surpresa…

Enquanto isso Cátia encontrava-se deitada numa das camas da enfermaria.

A porta abre-se de repente. Era Chopper e Brook que vinham a correr.

- Cátia? – Chopper olha para ela confuso.

- Desculpe sensei, é que este é o único lugar da escola onde posso ter paz.

- A Ana-san anda à tua procura. – Diz Brook.

- Acredito que ande.

- Se quiseres juntar-te a nós estamos todos na sala dos professores. – Avisa Chopper levando consigo o que tinha ido buscar e saindo com Brook atrás de si.

Cai a noite. Era quase hora de voltar a casa para o fim-de-semana. Após uma grande discussão ficou decidido que afim de acalmarem os ânimos os professores se juntariam na cantina para receber os chocolates e prendas dos alunos.

Zoro e Sanji luatavam para ver quem recebia mais e Luffy já parecia um balão pois à medida que recebia os doces ia comendo. Chopper até já se prevenira e trouxera um remédio para a dor de barriga pois o diretor não aguentaria muita mais.

Extremamente furiosa Ana quase arromba a porta da enfermaria.

- SENPAI!

Cátia observa-a pelo canto do olho.

- Já chega de estares aqui enfiada! Entretanto está na hora de irmos embora e tu nem saíste daí!

- Porque haveria de sair?

- É o teu aniversário ora!

A aluna de história faz uma careta.

Ainda mais chateada pela amiga a ignorar a aluna de culinária pega em Cátia pelo casaco e arrasta-a dali.

- Ana-chi deixa-me!

- Cala-te! Quem manda agora sou eu!

Cátia é literalmente jogada dentro da sala dos professores.

Na mesa do centro encontravam-se três embrulhos coloridos e um bolo de chocolate com um ar delicioso.

- Esperamos por ti a tarde toda e tu nem te dignaste a aparecer.

- Tu sabes que eu detesto festas.

- Foi ideia do Luffy!

A rapariga olha em volta. Na verdade não se parecia com uma festa. Não havia sequer decorações. Com um pouco de culpa ela dirige-se à mesa. Faltavam poucos minutos para ir embora e os professores estavam ocupados com os alunos na cantina.

Cátia começa por abrir o primeiro presente. Era de Ana, um novo cachecol. O segundo era dos professores, um bloco de notas com uma dedicatória de cada um. O último pertencia a Luffy. Ela abre. Um fio de ouro com uma pedra em forma de gota.

Usando uma folha do seu novo caderno ela deixa um recado:

Obrigado a todos. Peço desculpa por não ter aparecido. Sanji-sensei o seu bolo estava delicioso por isso levei o resto comigo. Luffy, porque é que me dás sempre coisas tão caras?! Agradeço a surpresa.
Cátia.

Terminando a tarefa as raparigas vão-se embora.

Já no carro a caminho de casa conversavam animadamente quando Ana pousa um caixote de cartão com envelopes no meio delas.

- O que é? – Pergunta Cátia. Por momentos esquecera o quanto odiava aquele dia.

- As cartas do dia de S. Valentim que estavam no teu cacifo.

A rapariga faz um olhar assassino. Afinal não esquecera assim por muito tempo.

- Queima isso.


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