27.2.14

Mugiwara Academy: Capítulo 29


29 – Fugitivo e ladrão! Ida ao hospital! 

Ao ver Cátia levantar-se para ir embora Roronoa Zoro imita-a e vai até à porta da cantina. Quando a aluna vem a passar ele mete-se ao seu lado parando-a com um sussurro:

- Cheiras a sangue.

- Desculpe? – A rapariga é apanhada de surpresa.

- Quanto tempo é que achas que consegues esconder?

- Não sei do que está a falar.

- Eu vou descobrir.

- Está a ameaçar-me sensei?

Os dois encaram-se com um sorriso. Não era um sorriso de alegria mas sim um sorriso de desafio. Os alunos à volta deles evitavam passar muito perto com medo de serem envolvidos por aquela aura que se formara.

O telemóvel de Cátia vibra quebrando a batalha que se travava entre os dois.

- Tenho de ir. Se me dá licença sensei.

Zoro observa-a ir embora e depois segue o seu caminho com um suspiro.

A aluna de história sai dali dirigindo-se ao dormitório. Quando entra no quarto encosta-se à porta exausta.

- O que se passa senpai? – Ana espreita a amiga por baixo dos cobertores.

- Nada. Arranja-te, o meu pai está aí entretanto.

- Sim!

Olhando em volta a rapariga repara que falta lá alguma coisa.

- O Kid?

- Foi-se embora.

- Foi-se embora como?

- Levantou-se, caiu, levantou-se outra vez, chateou-me e saiu. – Enumera a aluna de culinária despreocupada enquanto tentava vestir uma camisola.

* Horas antes*

Cátia saíra à mais ou menos uma hora e o silêncio no quarto tornava-se irritante.

- Ferrinhos, estás acordado? – Pergunta Ana tentando meter conversa.

- Quê?

- O que é que aconteceu contigo?

- Estás a tentar chatear-me ou queres morrer?

A rapariga recolhe-se no seu canto. Era melhor perguntar à senpai. Estava quase a adormecer quando ouve um estrondo. Olhando para o lado vê Kid no chão.

- O que estás a fazer? – Ana tenta controlar o riso.

- Vou-me embora.

- Nesse estado? Não vais conseguir chegar nem ao jardim.

- Ninguém pediu a tua opinião bola de pêlo.

- Tu é que sabes. A senpai vai ficar furiosa.

- Espero que fique. – O sorriso de Kid alarga-se.

- Se achas que ela vai atrás de ti por isso estás enganado.

- Eu sei. – Eustass veste o casaco e pega no tablet de Cátia que estava em cima da mesa de trabalho. – Por isso é que vou levar isto. Adeus saco de pulgas.

*Agora*

Cátia não queria acreditar no que ouvia a sua kouhai contar. Estava realmente a ficar mais que furiosa com aquilo.

- Ele levou o meu tablet?

Ana acena afirmativamente. Se calhar devia ter tentado parar o rapaz.

A explosão de emoções da aluna de história é adiada graças ao telefonema do seu pai a avisar que já tinha chegado.

As duas saem do quarto com Cátia a levar Ana ao ombro com todo o cuidado, pois a cada passo a pequena gemia de dor.

O caminho até ao hospital é tranquilo e pouco demorado. Como era um hospital privado o tempo de espera era curto e especialmente sendo o pai de Cátia era como se fosse uma emergência.

Duas enfermeiras aparecem minutos depois deles chegarem e fazem sinal para que as acompanhem.

O consultório onde são deixadas Ana e Cátia, pois o pai da aluna de história preferiu esperar no carro, era espaçoso e tinha um ar acolhedor.

A pequena deita-se na cama, que se encontrava lá, para descansar. As dores nas costelas não lhe davam tréguas.

Enquanto as duas amigas conversavam a porta abre-se e um homem alto de bata entra. As olheiras e tatuagens não inspiravam grande confiança para um médico.

- Boa tarde eu sou o médico e diretor do hospital. O meu nome é Trafalgar Law.


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