6.3.14

Mugiwara Academy: Capítulo 31


31 – O início de algo perigoso! Mais problemas a caminho!

Meia dúzia de enfermeiras entram no consultório de Trafalgar Law e mudam Ana para uma maca para a poderem transportar até ao quarto. Assim que desaparecem no corredor Cátia vai até à sala do médico.

- Trafalgar-sensei posso falar consigo um minuto?

- Sim?

- Como é que ela vai ficar?

- Bom, o estado dela já está fora de perigo, em parte graças aos primeiros socorros que teve. Mesmo assim terá de permanecer em repouso no mínimo dois meses.

- Dois meses?!

- Ela disse-me que querem manter isso em segredo não é?

- Pelo bem da Grand Line.

- Nesse caso espero que a Ana-ya tenha uma irmã gémea.

Cátia encara Law. Envergava um sorriso discreto enquanto a olhava.

“Ele está a gozar com a minha cara!”

- Ela passará cá a noite por isso aconselho que vás para casa.

- Então até amanhã. Obrigado sensei.

A aluna de história ia à porta quando é chamada:

- Cátia-ya.

Ela vira-se para o médico.

- Cuidado.

***

Chegou à escola ainda a pensar no que Trafalgar lhe dissera. Já ouvira dizer que ele era estranho mas não acreditava que tivesse dito aquilo só para a provocar, o que só deixava a hipótese de ele saber alguma coisa.

Por enquanto ia concentrar-se no problema de Ana. Como é que podiam esconder durante dois meses o que acontecera? Talvez devesse ligar ao seu mestre e pedir a opinião dele.

Foi com uma centena de pensamentos a vaguear pela mente que entrou no seu quarto no dormitório da Mugiwara Academy e apanhou o susto da sua vida. Eustass Kid encontrava-se sentado no chão encostado a uma das camas suado e com as ligaduras completamente ensanguentadas.

- Vieste devolver o meu tablet? – Pergunta Cátia trancando a porta.

- Nunca pensei que metesses os criados do teu papá atrás de mim. – Kid envergava um sorriso sarcástico e dorido.

A aluna de história vai até à casa de banho, traz consigo uma caixa de primeiros socorros e ajoelha-se ao lado do rapaz.

- O que é que estás a fazer? – Eustass encara-a enquanto ela cortava as ligaduras sujas do seu peito.

- Não quero que morras aqui. Depois começa a cheirar mal.

- A bola de pêlo?

- Ficou no hospital. E tu também devias ir a um. Eu não sou exatamente uma profissional.

- Estás preocupada comigo? – Kid olha-a com um sorriso convencido.

- Estou preocupada que morras por aí que nem um cão e eu seja acusada de homicídio por negligência. – A rapariga levanta-se com as ligaduras que removera na mão. – Está pronto.

Kid dá uma gargalhada:

- Realmente prefiro quando estás a gemer de dor mas este teu lado também é interessante.

- Se não te calas quem te faz gemer sou eu.

- Isso eu gostaria de ver. – O rapaz passa a língua pelos lábios de forma sugestiva.

Um bater na porta interrompe a conversa quando Cátia estava prestes a responder. Fazendo sinal para que Kid não fizesse barulho, vai até à porta.

- Sim? – A aluna de história mete a cabeça do lado de fora abrindo a porta apenas um pouco.

- Desculpa incomodar-te Cátia-san mas foste chamada à sala dos professores. – A rapariga falava nervosamente. Era uma das encarregadas do dormitório.

- A esta hora?

- Não sei pormenores. Só disseram que era urgente.

“Era só o que me faltava…”

***

Quando Ana acorda já se encontrava no quarto do hospital. As dores haviam diminuído mas mesmo assim ainda era difícil mover-se.

Uma enfermeira entra. Pergunta-lhe se está tudo bem e deixa uma garrafa de água antes de sair.


Não era exatamente o seu sonho dormir no hospital mas pelo menos teria uma noite de descanso. Ou isso era o que ela pensava.

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