31 – O início de algo
perigoso! Mais problemas a caminho!
Meia dúzia de
enfermeiras entram no consultório de Trafalgar Law e mudam Ana para uma maca
para a poderem transportar até ao quarto. Assim que desaparecem no corredor
Cátia vai até à sala do médico.
- Trafalgar-sensei
posso falar consigo um minuto?
- Sim?
- Como é que ela vai
ficar?
- Bom, o estado dela
já está fora de perigo, em parte graças aos primeiros socorros que teve. Mesmo
assim terá de permanecer em repouso no mínimo dois meses.
- Dois meses?!
- Ela disse-me que
querem manter isso em segredo não é?
- Pelo bem da Grand
Line.
- Nesse caso espero
que a Ana-ya tenha uma irmã gémea.
Cátia encara Law.
Envergava um sorriso discreto enquanto a olhava.
“Ele está a gozar
com a minha cara!”
- Ela passará cá a
noite por isso aconselho que vás para casa.
- Então até amanhã.
Obrigado sensei.
A aluna de história
ia à porta quando é chamada:
- Cátia-ya.
Ela vira-se para o
médico.
- Cuidado.
***
Chegou à escola
ainda a pensar no que Trafalgar lhe dissera. Já ouvira dizer que ele era
estranho mas não acreditava que tivesse dito aquilo só para a provocar, o que
só deixava a hipótese de ele saber alguma coisa.
Por enquanto ia
concentrar-se no problema de Ana. Como é que podiam esconder durante dois meses
o que acontecera? Talvez devesse ligar ao seu mestre e pedir a opinião dele.
Foi com uma centena
de pensamentos a vaguear pela mente que entrou no seu quarto no dormitório da
Mugiwara Academy e apanhou o susto da sua vida. Eustass Kid encontrava-se
sentado no chão encostado a uma das camas suado e com as ligaduras
completamente ensanguentadas.
- Vieste devolver o
meu tablet? – Pergunta Cátia trancando a porta.
- Nunca pensei que
metesses os criados do teu papá atrás de mim. – Kid envergava um sorriso
sarcástico e dorido.
A aluna de história
vai até à casa de banho, traz consigo uma caixa de primeiros socorros e
ajoelha-se ao lado do rapaz.
- O que é que estás
a fazer? – Eustass encara-a enquanto ela cortava as ligaduras sujas do seu
peito.
- Não quero que
morras aqui. Depois começa a cheirar mal.
- A bola de pêlo?
- Ficou no hospital.
E tu também devias ir a um. Eu não sou exatamente uma profissional.
- Estás preocupada
comigo? – Kid olha-a com um sorriso convencido.
- Estou preocupada
que morras por aí que nem um cão e eu seja acusada de homicídio por
negligência. – A rapariga levanta-se com as ligaduras que removera na mão. –
Está pronto.
Kid dá uma
gargalhada:
- Realmente prefiro
quando estás a gemer de dor mas este teu lado também é interessante.
- Se não te calas
quem te faz gemer sou eu.
- Isso eu gostaria
de ver. – O rapaz passa a língua pelos lábios de forma sugestiva.
Um bater na porta
interrompe a conversa quando Cátia estava prestes a responder. Fazendo sinal
para que Kid não fizesse barulho, vai até à porta.
- Sim? – A aluna de
história mete a cabeça do lado de fora abrindo a porta apenas um pouco.
- Desculpa
incomodar-te Cátia-san mas foste chamada à sala dos professores. – A rapariga falava
nervosamente. Era uma das encarregadas do dormitório.
- A esta hora?
- Não sei
pormenores. Só disseram que era urgente.
“Era só o que me
faltava…”
***
Quando Ana acorda já
se encontrava no quarto do hospital. As dores haviam diminuído mas mesmo assim
ainda era difícil mover-se.
Uma enfermeira
entra. Pergunta-lhe se está tudo bem e deixa uma garrafa de água antes de sair.
Não era exatamente o
seu sonho dormir no hospital mas pelo menos teria uma noite de descanso. Ou
isso era o que ela pensava.
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