20.3.14

Mugiwara Academy: Capítulo 35


35 – Dois meses depois! O regresso! 

Passaram-se dois meses. Apesar de pouco tempo muita coisa mudara na Grand Line e a Mugiwara Academy não era exceção. Cada vez mais perto de receber o One Piece e tornar-se a rainha das escolas, era considerada já como a candidata número um à vitória.

Duas limusinas param em frente ao edifício. De cada uma delas sai uma rapariga. Era nostálgico voltar àquele lugar.

- Pareces uma punk senpai.

- E tu deves pensar que és líder de algum gang.

As duas soltam uma gargalhada e dirigem-se para dentro da escola.

A manhã já ia a meio e os alunos estavam na hora do intervalo.

Os olhares caíam todos sobre elas. Realmente, aquilo sim era uma entrada com estilo, só faltava quem as via ajoelhar-se.

A primeira coisa a fazer era ir até à sala de professores. Tarefa para a qual elas vinham a prepara-se antes de chegarem sequer a partir.

Uma batida ao de leve na porta. O nervosismo aumentava. Esta é aberta e o espanto percorre os onze presentes naquele espaço.

As duas raparigas encaravam os seus professores. Franky estava no mínimo enorme, Nami tinha o cabelo comprido e (por muito estranho que fosse) os seus seios haviam crescido ainda mais, Usopp ficara musculado (visto que antes não tinha nada que se pudesse chamar musculo), Brook além do visual diferente estava na mesma, Nico Robin mudara também o penteado, Sanji deixara crescer a barba e mudara a franja do cabelo para o lado direito, Tony Tony Chopper mudara de chapéu, Roronoa Zoro perdera o olho esquerdo e Monkey D. Luffy envergava uma cicatriz em X no peito.

Por outro lado as raparigas também eram observadas. Ana usava o cabelo, recentemente crescido, numa trança que lhe caía pelo ombro e do lado direito, desde a nuca até ao peito, viam-se três traços em paralelo que lembravam marcas de garras, uma cicatriz recente. Cátia deixara crescer o cabelo, que estava apanhado num rabo-de-cavalo, mas o que dava mais nas vistas era a tatuagem azul que ia da perna até à mão esquerda percorrendo, por baixo da roupa, o tronco e o braço.

É Sanji que quebra o silêncio saltando para cima das raparigas e abraçando-as:

- Ana-chwan! Cátia-chwan!

Ana sorria para ele, já tinha saudades do seu sensei. Cátia pelo contrário só queria transformar-se em água e escapar daquele abraço sufocante. É Chopper que acorre ao seu pedido mental e a puxa para fora. Agora em forma humana via-se que também a rena tinha mudado.

Nesse meio tempo já os professores se haviam juntado em volta delas. Até Luffy as abraçara num movimento brusco perguntando se tinham trazido lembranças.

Ao longe, num canto, algo se mexia nas sombras. Usopp já se apercebera e tentava ao máximo esconder aquela anomalia.

Como que a provar a negatividade do professor de artes a tal sombra começa a mover-se. Infelizmente não era uma sombra mas sim Roronoa Zoro.

O silêncio volta a reinar. O homem cruzava a sala em direção ao grupo. Todos suavam frio com medo do que o professor de educação física pudesse fazer.

Dizer que o mundo congelara naquele momento era pouco. Assim que pára em frente ao grupo, Zoro levanta a mão e dá uma bofetada a Cátia. Toda a sala entra em choque enquanto a rapariga olhava indiferente para o seu agressor.

Antes que alguém dissesse o que quer que fosse Roronoa sai da sala. Segundos depois ouve-se um estrondo.

Franky e Usopp pegam em malas de ferramentas e correm para o sítio de onde viera o barulho. Sanji esbracejava furioso gritando que o marimo maldito não tinha respeito pelas damas. Chopper corria para arranjar gelo. Até Robin estava incrédula.

Depois de garantir que estava tudo bem Cátia conseguira ir-se embora junto com Ana.

- Nunca pensei que o Zoro-sensei te fosse bater senpai. – Fala a aluna de culinária assim que entram no quarto.

- Nem eu. E nunca pensei que conseguiria ficar quieta.

- Pergunto-me o que é que estava a passar-lhe pela mente.

- Quem sabe.

- E eu que achei que ele ia ficar todo excitado com a tua tatuagem.

Cátia encara a amiga com um olhar repreensivo:

- Que eu saiba tu é que estavas a derreter-te toda enquanto o Sanji-sensei te tocava na cicatriz.

- Não faço ideia do que estás a falar.

A conversa acaba por ali. Não é que tivessem ficado chateadas é só que Cátia não estava com vontade de prolongar o assunto.


Sem comentários:

Enviar um comentário